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E se o túmulo descoberto em Israel for mesmo o de Jesus, filho de José, sua mãe Maria, sua mulher Maria Madalena e seu filho Judas?
E se os Manuscritos do Mar Morto forem mesmo Evangelhos de contemporâneos de Jesus que foram ignorados pela Igreja Romana?
E se os Evangelhos Gnósticos, Apócrifos tiverem o mesmo valor que os Evangelhos aceites pela Igreja?
E se afinal todas as religiões assentam sobre as mesmas crenças, as mesmas palavras?
E se... ? E se...?
Já dizia Freud que as ideias religiosas são impostas ao homem como dogmas cujo conhecimento não seria possível sem o ensinamento e sem um acto de fé, face à sua não comprovada autenticidade.
O cristianismo primordial, à semelhança de outros cultos religiosos liberais constituem uma semente lançada à terra inconsciente das populações que se aloja e entranha de acordo com a existência de cada um. Aos homens coube tornar a fé coactora, proibitiva, obrigatória, retirando a essência da sua pureza, da sua excepcionalidade enquanto «culto» individual. Assim sendo, a sobreposição de uma ou outra religião encontra-se associada ao poder económico, político e social.
Portanto, quem decide sobre a veracidade, sobre a aceitação dos dogmas? O que muda com as descobertas científicas?
Para mim, rigorosamente nada!
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