28 novembro 2010

Macy Gray


Macy Gray, a cantora norte-americana conhecida pelos mixes de elementos de hip hop, soul, jazz e r&b, tem novo álbum. The Sellout é o produto de uma época de grandes desaires na vida de Gray. Depois do mega fracasso de Big, do abandono da sua equipa de produção e da editora, de várias relações amorosas frustradas, Gray confessa que precisava de se reencontrar e rodear-se do "essencial". Consegue um espaço cedido por um amigo, outros amigos se lhe juntam e começa a produzir, escrevendo sobre o que sente, dançando os sons que lhe são familiares.

The Sellout conta com as participações de Velvet Revolver (Slash), Bobby Brown e Romika. Revela um som funk-rock, misturado com o clássico R&B e, claro, a voz rouca de Macy Gray.

O single de avanço é o colorido e ritmado Beauty in the world, mas se dependesse de mim, o air play daria destaque a:




Still Hurts




Let you win

I get a taste of the summer sun every time you walk into my door
Yeah, we laugh and we tease
Yeah, you're so easy but I ain't satisfied 'til I make you cry
And I'm shaking while you're breaking away

And if I had to do it over, I'd see you again
I'd do it right and when we fight I'd let you win 'cause my world is nearly nothing without you in it
Should-a let it go
Could-a let it go
Could-a let you win 






Ou Kissed It, com os Velvet Revolver


O álbum acaba com uma promessa: este é o seu regresso em grande (The Comeback).
Hey big world, it's me again
I'm coming way back to be big again
Gonna make it like it was in the beginning 'cause I'm missing all my fair-weather friend
And since you let me go, wanna let you know that I don't know where I'm going
And maybe if you knew about my history you wouldn't 've been such a big bitch to me 

20 novembro 2010

Eat, Pray, Love (Elizabeth Gilbert)

Começou por ser um livro que ocupou a lista de non-fiction best sellers do New York Times Paperbacks por 182 semanas, traduzido em mais de 30 línguas e com mais de 7 milhões de cópias vendidas em todo o mundo.

Proposta de Design por Allyson Cardinale


Antes, Liz Gilbert publicara um livro de contos Pilgrims (1997), uma novela Stern Men (2000) e a biografia de Eustace Conway (The Last American Man - 2002). Apesar de aclamados, o seu sucesso só chegou depois do smash hit - Eat, Pray, Love - agora adaptado ao cinema por Ryan Murphy e protagonizado por Julia Roberts.

Eat, Pray, Love (2006) conta a história da viagem de Liz Gilbert pela Itália, Índia e Indonésia após o fim de um casamento infeliz. Por Itália descobriu o fascínio pela comida. Na Índia aninhou-se num ashram para redescobrir o seu eu interior e encontrar Deus; e, finalmente, em Bali encontrou o amor, ou melhor, deixou de fugir do mesmo.

O que lança a história de Eat, Pray, Love é uma anedota italiana que conta a história de um pobre que todos os dias se prostrava perante o santo pedindo-lhe que lhe saísse a lotaria. Certo dia, cansado de ouvir as orações, o santo desce do altar e vem junto do pobre suplicando-lhe: "por favor, compra um bilhete de lotaria".

A mensagem é mesmo essa: não devemos acomodar-nos ao que a vida nos dá, devemos arriscar e mudar a rotina; em vez de pedir, devemos fazer; em vez de fugir, devemos ter a coragem de ficar...

13 novembro 2010

Die Papstin (Papisa Joana)

No ano 2000 lia o livro editado pela Presença e ficava fascinada com a história da mulher que ousou ser homem para chegar ao topo da hierarquia mais masculina do mundo: o Papado.


A pequena Joana, viveu na Idade Média (alguns dizem século IX, outros XIII), quando as mulheres obedeciam aos maridos e existiam apenas para os servir. Mas desde pequena revelou grandes dotes de aprendizagem e vontade de conhecer. Aprendeu a ler e escrever latim e grego, aprendeu o segredo da cura usando as plantas e assumiu a identidade do irmão entretanto falecido na luta contra os saxões.

Na Convento de Furla viveu como monge; foi para Roma e tornou-se médica e conselheira papal. O apoio de alguns conselheiros do Papa e do povo haveria de a conduzir à cadeira de São Pedro onde tomou decisões para a criação de escolas para a educação das mulheres. Mas apaixonou-se e engravidou; e a sua missão terminou cedo. A tempo de permitir aos seus inimigos apagarem-na da História (ou talvez não...).

Donna Woolfolk Cross escreveu,  Sonke Wortmann realizou e Johanna Wokalek interpretou. Um filme europeu, intenso, sobre uma lenda (ou não). Uma história controversa, um final comovente.

 As grandes questões que permanecem: se Joana era um instrumento de Deus, devota e cheia de fé, convicta da sua missão, como cede tão facilmente aos encantos de Gerold? Será o celibato realmente indispensável aos "obreiros" do Senhor?

Afinal, porque não podem as mulheres ser parte da História e da hierarquia da Igreja, se a fé e a missão são dons de Deus?

05 novembro 2010

The other guys

 Um filme para desanuviar da obrigação profissional. Sem grandes enredos, mas com estrelas de hollywood.


Realizado por Adam McKay, "The other guys" conta a história de dois agentes policiais de Nova York habituados a trabalhos de secretária. Hoitz (Mark Walberg) porque atingiu por engano uma grande estrela do basebol americano e Gamble (Will Ferrel) porque a mulher (Eva Mendes) lhe pede para ser cuidadoso e não correr perigos. Contudo, um dia é-lhes dada a oportunidade de mostrarem o seu valor e "apanharem" os mauzões.

Uma comédia hilariante, que desconstrói clichés e surpreende pela idiotice.