08 agosto 2012

The Best Exotic Marigold Hotel (2011)

Talvez o filme que mais bem disposta me deixou nos últimos tempos. Não só porque a minha escolha tem recaído em filmes dramáticos (In the Land of Blood and Honey) ou de efeitos especiais (The Wrath of the Titans II), mas também pela falta de originalidade que grassa na 7ª arte.


The Best Exotic Marigold Hotel conta uma história sobre envelhecimento e sobre o começar de novo, num país desconhecido: a Índia. Realizado por John Madden, com brilhantes interpretações de Judi Dench, Maggie Smith e Dev Patel.

O filme conta a história de um grupo de reformados: o casal Ainslie, na falência devido à ajuda prestada à filha, enquanto Jean mantém uma atitude negativa e cria mau ambiente social, Douglas descobre uma nova vida num novo país explorando a novidade; Norman um solitário em busca de uma última aventura amorosa, de uma última subida à montanha; Graham um juiz homossexual preso a um amor de adolescência vivido na Índia e que procura reencontrar; Muriel housekeeper compulsivamente reformada e que parte para a Índia para ser operada ao fémur e que apesar das múltiplas resistências iniciais acaba por ser a heroína que salva o hotel; Madge uma viúva alegre que procura um último marido e Evelyn viúva em busca de um recomeço de vida visto sentir-se completamente enganada com a vida levada por um marido que descobre não ter conhecido.

Todos embarcam para a Índia para se alojarem no Best Exotic Marigold Hotel sob a promessa de serem tratados como autênticos marajas. À chegada percebem que o hotel não é nenhum palácio e Sonny, o seu anfitrião, não passa de um jovem sonhador lunático.

Um filme que retrata o envelhecimento e as formas de o encarar. Uma oportunidade ou uma condenação... para os protagonistas - para alguns - uma nova vida, no desconhecido, naquele lugar onde não se carrega bagagem.

Um filme humano, pintado nas cores de Jaipur, com paisagens magníficas e gente simples. Gentes que acreditam que no fim tudo fica bem; se não está bem é porque ainda não é o fim.


06 agosto 2012

In the Land of Blood and Honey

A crítica é cruel com o primeiro filme realizado por Angelina Jolie. In the Land of Blood and Honey é retratado como mais um filme sobre as consequências sociais da guerra, mas caracterizado por imobilidade, falta de rigor no retrato da guerra (especialmente em termos de uniformes, insígnias, armamento, veículos e cenários) e falta de linha de acção. Como se um filme sobre o problema das violações das mulheres em tempo de guerra necessitasse de tal coisa. O certo é que este filme é cru, seco, sem grande estética visual, como se as atrocidades da guerra dos Balcãs estivessem a acontecer no nosso dia-a-dia, como aconteceram, perante a indiferença do resto do mundo.

O certo é que o desempenho dos actores não é convincente. A expressão do filme é dúbia, tal como a situação vivida por Alja e Danjiel. Mas o que me interessou foi ver a história de tantas jovens do Cenácolo e da Aldeia das Mães (entre outras instituições que visito em Medjugorje) contada através de um filme, mediatizada... só é pena, não ir além de críticas medíocres, pois mais pessoas deveriam conhecer estas histórias para perceberem como são ridículos os seus queixumes existenciais.




04 agosto 2012

Maya Angelou




Still I rise

You may write me down in history
With your bitter, twisted lies,
You may trod me in the very dirt
But still, like dust, I'll rise.

Does my sassiness upset you?
Why are you beset with gloom?
'Cause I walk like I've got oil wells
Pumping in my living room.

Just like moons and like suns,
With the certainty of tides,
Just like hopes springing high,
Still I'll rise.

Did you want to see me broken?
Bowed head and lowered eyes?
Shoulders falling down like teardrops.
Weakened by my soulful cries.

Does my haughtiness offend you?
Don't you take it awful hard
'Cause I laugh like I've got gold mines
Diggin' in my own back yard.

You may shoot me with your words,
You may cut me with your eyes,
You may kill me with your hatefulness,
But still, like air, I'll rise.

Does my sexiness upset you?
Does it come as a surprise
That I dance like I've got diamonds
At the meeting of my thighs?

Out of the huts of history's shame
I rise
Up from a past that's rooted in pain
I rise
I'm a black ocean, leaping and wide,
Welling and swelling I bear in the tide.
Leaving behind nights of terror and fear
I rise
Into a daybreak that's wondrously clear
I rise
Bringing the gifts that my ancestors gave,
I am the dream and the hope of the slave.
I rise
I rise
I rise.




Alone

Lying, thinking
Last night
How to find my soul a home
Where water is not thirsty
And bread loaf is not stone
I came up with one thing
And I don't believe I'm wrong
That nobody,
But nobody
Can make it out here alone.

Alone, all alone
Nobody, but nobody
Can make it out here alone.

There are some millionaires
With money they can't use
Their wives run round like banshees
Their children sing the blues
They've got expensive doctors
To cure their hearts of stone.
But nobody
No, nobody
Can make it out here alone.

Alone, all alone
Nobody, but nobody
Can make it out here alone.

Now if you listen closely
I'll tell you what I know
Storm clouds are gathering
The wind is gonna blow
The race of man is suffering
And I can hear the moan,
'Cause nobody,
But nobody
Can make it out here alone.

Alone, all alone
Nobody, but nobody
Can make it out here alone.


The Lesson

I keep on dying again.
Veins collapse, opening like the
Small fists of sleeping
Children.
Memory of old tombs,
Rotting flesh and worms do
Not convince me against
The challenge. The years
And cold defeat live deep in
Lines along my face.
They dull my eyes, yet
I keep on dying,