28 janeiro 2010

Do Porto





Pois é o amigo Sebastian teve de voltar a Portugal para perceber que eu não tinha as fotos dessa grande experiência que foi o ISDT.

http://www.flickr.com/photos/sebastiangreger/sets/72157621780135427/?page=4

As fotos são autênticos cartazes promocionais da bela invicta. Estou ansiosa por ver as fotos de Lisboa. Mesmo com o fotógrafo doente devem estar amazing!!! der erstaunliche!!!


(Jardins do Palácio de Cristal por Sebastian Greger)

24 janeiro 2010

Veronika decides to die (2009)

O que acontece quando:
deixamos de sonhar e pensar nos nossos sonhos?
perdemos o sentido do acordar?
deixamos de conversar e ouvir as pessoas que era suposto amarmos?
deixamos de sentir e mecanizamos os dias, as horas, os minutos?

Veronika decidiu morrer. Com a tentativa de suicídio denuncia amargamente a hipocrisia, a mentira, a raiva. Ao coma segue-se o internamento numa clínica psiquiátrica e a notícia fatal: não morreria pelos seus termos, mas de um aneurisma cardíaco provocado pela overdose de medicamentos que tomara para se suicidar. O ódio e a erupção inicial transformam-se numa redescoberta de si, pela curiosidade, pela vontade de fazer a diferença na vida dos outros. O desejo de morrer e as tentativas de suicídio dão então lugar a uma ânsia de viver intensamente cada momento que resta, arrastando Mari (Melissa Teo), Edward (Jonathan Tucker) e Dr. Alex Black (David Tewlis).

Mas e se o milagre de cada momento não estiver afinal condenado? E se cada nascer do sol não for apenas um momento condenado pela doença?
Será que precisamos de saber que temos os dia de vida contados, para começarmos finalmente a viver?

Baseado no romance de Paulo Coelho, com Sarah Michelle Gellar.

Tempo ainda para recordar Emma Shannon (papel de Melissa Leo em The Young Riders - 1990).

23 janeiro 2010

Pete Yorn & Scarlett Johansson

Que toda a gente lhe diz que ela é bonita, torneadinha e outros 'elogios' à carinha e ao corpo, tudo bem, mas quem lhe disse que ela sabia cantar?
Depois do inaudível "Anywhere I lay me head" e afins, a menina bonita encontrou um artista: Pete Yorn e agora todos dizem que são a nova dupla Gainsburg&Bardot...

Com muito mais electrónica e numa opção que não incomoda os ouvidos aí está o álbum da dupla: Break up. O primeiro avanço Relator...

17 janeiro 2010

NCIS: Los Angeles (2009)


Ora aqui está uma série que é motivo de orgulho para os portugueses. Façam o favor de ver a portuguesa Daniela Ruah na pele da agente especial Kensi Blye.

Sequela da CBS para o
Navy NCIS: Naval Criminal Investigative Service (2003) protagonizado pelo temível Agent Gibbs (Mark Harmon).

NCIS: Los Angels (2009) realizada por Shane Brennan. Fazem parte do elenco:
Chris O'Donnell, LL Cool J, Daniela Ruah, Petter Cambor, Adam Jamal Craig e Linda Hunt.


10 janeiro 2010

Policial 2 - Chinese Connections

A minha Carlinha vai voltar à cena. Depois do Olga Cadaval, venha a Casa de Teatro de Sintra. Como faltei à primeira chamada (férias de Natal) espero não faltar a esta. A sinopse promete!


É um policial falhado – ou de tiro ao lado.
Não tem um morto – mas tem um rapto.
Tem detectives – mas incapazes de desatar nós ao novelo.
Tem três espias – mas uma delas só quer ir para o convento.
Não tem tiroteios – mas há uma arma a rolar de mão em mão.
Em Policial 2 – Chinese Connection há documentos tão secretos que para sempre secretos ficam. Há duas suspeitas e uma mulher indecisa que faz de todos indecisos.
Tudo se passa em mais uma festa de família Galiano, desta feita em redor de projecções de cinema com bobines de película misteriosas e a luz a falhar vezes de mais. É uma festa que “descolou” e na qual ninguém sabe bem como se comportar a cada novo golpe de surpresa – público incluído.
Sair deste espectáculo com mais pistas obscuras que respostas claras é garantido. Afinal, até mesmo entre a família Galiano ninguém parece saber muito.
Atreva-se a aceitar o convite para esta festa de família invulgar. Atreva-se a fazer parte desta vertigem.

Quando?
Quinta a Domingo, 21h30
21 de Janeiro a 14 de Fevereiro
(excepto 28 de Janeiro)

Onde?

Casa de Teatro de Sintra

Bilheteira
Bilhete individual: 10€
Grupos 5 ou mais espectadores: 7,5€
Menores de 30 anos: 5€

Bilhetes à venda no local uma hora antes do início do espectáculo


Utopia Teatro

07 janeiro 2010

Trauma (NBC)



Normalmente não comento séries. Tenho claro os meus vícios: Bones, House, Fringe, Lie to me, CSI's, Legend of the Seeker e outras (dependendo da disposição e da paciência), mas há uma que ultimamente me prende, do género ver 2 vezes numa semana o mesmo episódio.
A série não é nada de especial, aliás, o enredo é tão fraquinho que foi cancelada na 1ª season com 13 episódios (manobra ou não da NBC, episódios adicionais ainda não foram confirmados - ver).

Digamos que é a história da equipa de paramédicos: Trauma. Assim baptizada devido a um acidente durante um salvamento que levou à morte de elementos da equipa, nomeadamente, de Terry; e ao coma de Rabbit. Ora Terry era o namorado de Nancy e o melhor amigo de Rabbit o que provoca uma enorme tristeza na equipa que tem de recomeçar com as sequelas da tragédia.
Dado o mote, entra em cena Marisa, piloto de helicópetro que se torna rottor de Rabbit e Glenn, o eterno rookie que fará parceria com Nancy (a paramédica filha de médico, com o MD mas que teima em andar de ambulância para desespero do pai e de Dr. Joe). Ora Glenn é fraquinho enquanto paramédico e torna-se chacota dos colegas, além disso tem uma paixão assolapada por Nancy. A ingenuidade do moço é tal que se nota sempre a sua inadequação à equipa. Já Marisa, ex-Iraque, tem tudo o que é preciso para enfrentar Rabbit e conquistar um lugar entre «homens».
Completam o enredo, Dr. Joe e Diane Von Dine, médicos, respectivamente o responsável técnico da equipa de Trauma e uma médica estagiária no primeiro ano.

Porquê Trauma? Empolga-me e a culpa é do Cliff Curtis. Confesso, por mim a série era feita apenas com as intervenções deste senhor horrível (o mesmo diz que não precisa de porrada para ser mais feio), mulherengo, anti-social... e outras características de um anti-herói.

Mas este senhor - sim o Rabbit - tem uma coisa só dele e que está muito danificada pela vida, pelas pessoas: o coração. E por isso: ele não gosta de crianças, mas as crianças não querem outro (para)médico; é mulherengo, mas aconselha o Boone a deixar-se de aventuras e cuidar do casamento e a respeitar o colega gay (Tyler); gosta de arriscar, mas faz tudo pela vida das colegas Nancy e Marisa; é experiente, contudo protege e aconselha a DVD... enfim, um poço de paradoxos, um coração por trás de um escudo&protecção feito de palavras e honestidade ríspidas.

03 janeiro 2010

don't come around here

How do you know when it's over
How do you know where did it all go wrong

Can I embrace the perfect stranger
How do you know and where did it all go wrong
Cause lately could you tell
I lost the only one
Could you tell

Stoke the funeral
So now it's just me, myself and I

Don't come around here (don't come around here)
Just to see me cryin' (see me cryin')
Don't come around here (don't come around here)
Just because you can (because you can, yeah, yeah)
Cause you can

How do you find tinsel Motown
How do you find it if it's the only one

Dear, love is strange the right emotion
How do you find if it's the only one
Cause lately (lately) could you
tell (could you tell)
I lost the only one
Could you tell (could you tell, could you tell)

Stoke the funeral
So now it's just me, myself and I

Don't come around here (don't come around here)
Just to see me cryin' (see me cryin')
Don't come around here (don't come around here)
Just because you can (because you can, yeah, yeah)

Give me Motown (tinsel Motown, lady)
Tinsel Motown (one emotion maybe)
One emotion (with a perfect stranger)
Tinsel Motown (me, myself and I)

Don't come around here
Just to see me cryin'
Don't come around here
Just because you can

Don't come around here (don't come around here)
Just to see me cryin' (see me cryin')
Please don't come around here
(don't come around here)
Just because you can (because you can, yeah, yeah)
Cause you can

Don't come around here (don't come around here)
Just to see me cryin' (see me cryin')
Please don't watch me cryin'
Please don't watch me cryin', yeah
Cause you can

Don't come around here
Please don't come around here
Just to see me cryin'...


[chorar faz bem, alivia... mas quando temos todos os motivos para chorar e simplesmente paramos e concentramos a nossa audição no bater da pá na terra, e na terra que cai sobre a madeira, nem o som do choro dos outros inteligimos, nem ouvimos o nosso coração bater... nada... pedra... empedernida... fiquei calma e completamente alheia dos outros, concentrada apenas na terra que cobria o meu último adeus... sem uma lágrima... mas com o buraco que fica quando perdemos alguém. um conformismo inevitável, definitivo, a certeza de uma batalha que nunca se deveria ter travado, a luta contra um mundo que deixou de fazer sentido perceber. Faz 2 anos já... mas foi ontem, é hoje no meu coração.]