09 junho 2014

séries televisivas

Desde que me lembro de ser gente que adoro ver séries televisivas. Em tempos de desenhos animados, depois telenovelas (mexicanas e brasileiras) até que descobri o admirável mundo dos heróis e aventureiros.

Não sei qual foi a primeira, mas desde Knight Rider, The A-Team, Baywatch, MacGyver, The Young Riders, Bonanza, e Highway to Heaven muitas horas foram passadas em família nos anos 80 e início dos 90. Depois vieram os X-Files, Ally McBeal e Sexo e a Cidade. O tempo já não era tanto e a trama pedia alguma privacidade. As exigências da adolescência obrigavam a percorrer os caminhos sem companhia ou censuras.

Depois vieram os CSIs, o Lost, o Dr. House, o Dexter, as Criminal Minds, a Bones, a Grey's Anatomy, The Killing, Luther, Sons of Anarchy, Lie to Me, (...) não necessariamente por esta ordem, com maior ou menor devoção. A atracção pelo mistério, pela dicotomia bem vs mal e por protagonistas fortes - mas não necessariamente sonsos e coitadinhos, muito pelo contrário - permitiu-me crescer em termos de argúcia, pensamento lógico e ocupar o tédio com desafios mais ou menos evidentes. Alguns modelos serviram apenas para me ensinar a dizer não e tornar-me bem mais exigente.

Naturalmente, que ainda há lugar para passatempos mais ou menos previsíveis e românticos, como: Chicago Fire, Rookie Blue, The Good Wife ou NCIS.

Contudo, a preferência é hoje bem definida: clássicos em mini séries (preferencialmente europeias) e séries de outros tempo históricos. A recriação fascina-me, se for baseada em literatura ainda melhor. Por isso, não é de estranhar o seguidismo actual de desafios como Game of ThronesDa Vinci's Demons, Hell on Wheels e Downton Abbey.