25 maio 2014

Afeganistão


Tenho uma curiosidade atroz por outras culturas, mas infelizmente não consigo visitá-las e embrenhar-me na sua descoberta. Por isso, muitas vezes, procuro leituras que testemunhem e me façam imaginar para além desta cultura light e easy ocidental.

A sinopse de O Livreiro de Cabul é clara: testemunho da jornalista Asne Seierstad, repórter de guerra no Médio Oriente, sobre o tempo que passou com uma família afegã.

A leitura é sôfrega, por vezes revoltante, apesar de Seierstad procurar ser imparcial. No entanto, o ritmo da escrita e a sua "secura" permitem adivinhar a fúria contida de uma mulher que assiste e não compreende, ou se compreende, não aceita.

Para mim que pouco sei sobre muçulmanos e ainda menos sobre talibans e pastunes, guardo uma leitura sem preconceitos e acessível sobre uma cultura praticamente impenetrável a olhos ocidentais.

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