21 setembro 2013

O homem que queria ser feliz (Laurent Gounelle)

Laurent Gounelle é um homem das Ciências Humanas que após uns anos pela academia se virou para o desenvolvimento pessoal percorrendo o mundo em busca de pessoas excepcionais e de histórias para contar.

A primeira, sobre os seus encontros com um sábio no Bali, pode ser encontrada em livrarias um pouco por todo o mundo afinal: onde está um homem que não quer ser feliz?



Ficam alguns excertos:

Não é dizendo às pessoas o que elas querem ouvir que as ajudamos a evoluir (p. 38)

Os seres humanos são muito apegados a tudo aquilo em que acreditam. Não procuram a verdade, querem apenas uma certa forma de equilíbrio, e conseguem construir um mundo mais ou menos coerente com base nas suas crenças e convicções. Isso tranquiliza-os, e é por isso que de forma inconsciente lhes têm tanto apego. (...) Aquilo em que acreditamos torna-se a nossa realidade. (p. 53)

Se estamos convencidos que o mundo é perigoso, vamos realmente dirigir a nossa atenção para todos os perigos reais ou potenciais, e teremos cada vez mais a impressão de viver num mundo perigoso. (p. 58)

Não é a ouvir outra pessoa falar que evoluímos. É a agir e a viver experiências. (p. 65)

Aquele que se deixar desencorajar pela primeira dificuldade que encontrar não irá longe na vida. (p. 65)

Se eu não for capaz de o perceber e ficar ofendido o problema é meu, e não seu. (...) O que pode ofender não é a mensagem, mas a maneira de a transmitir. Se formos educados, por exemplo, agradecendo ao outro a sua boa intenção, não o ofendemos. Se o ofendermos, é porque ele é muito susceptível, e nesse caso, de certa maneira, o problema é dele e não nosso.
(...)
Quando não diz a verdade às pessoas, dá-lhes a oportunidade de contornarem os seus argumentos, o que o leva a mentir mais uma vez. (p. 100)

Grande parte dos nossos medos são criações do nosso espírito. (...) é fundamental que sejamos capazes de nos voltarmos para os outros e de lhes pedirmos o que precisarmos. Todas as pessoas realizadas têm essa competência. (p. 107)

Há circunstâncias em que temos de fazer escolhas, e, portanto, de renunciar a coisas a que estamos apegados, para ficarmos com o que é para nós mais importante. (...) Se não renunciar a nada, abstém-se de escolher. E quando nos abstemos de escolher, abstemo-nos de viver a vida que gostaríamos de viver. (...) 
Não podemos realizar os nossos sonhos a não ser que estejamos dispostos a fazer esforços e, se for necessário, alguns sacrifícios. (...)
Seguir o nosso caminho com o fim de nos realizarmos plenamente é como escalar uma montanha: enquanto não o tivermos feito, ignoramos que o esforço que isso exige acentua a satisfação que sentimos à chegada. Quanto maiores forem os esforços, mais intenso será o prazer, e mais tempo ficará gravado em nós. (pp. 110-111)

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