Largaram-me a mil metros do chão
Reparo o sol que se afasta no ar
Rasgo caminho onde o vento dormia
Adormeço sentidos no meu furacão
Enquanto sol anuncia o dia
Sinto o meu corpo, desamparado, deslizar...
Reparo o sol que se afasta no ar
Rasgo caminho onde o vento dormia
Adormeço sentidos no meu furacão
Enquanto sol anuncia o dia
Sinto o meu corpo, desamparado, deslizar...
Perdi-te do lado errado do coração
Eras tu o meu chão...
Eras tu o meu chão...
(...)
Não sei ao que chamam lados do coração
Mas és tu o meu chão...
És tu o meu chão...
Mas és tu o meu chão...
És tu o meu chão...
(...)
Afinal...
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois...
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois...
Desviando os olhos por sentir a verdade,
Juravas a certeza da mentira,
Mas sem queimar de mais,
Sem querer extingir o que já se sabia.
Juravas a certeza da mentira,
Mas sem queimar de mais,
Sem querer extingir o que já se sabia.
Eu fugia do toque como do cheiro,
Por saber que era o fim da roupa vestida,
Que inventara no meio do escuro onde estava,
Por ver o desespero na cor que trazias.
Por saber que era o fim da roupa vestida,
Que inventara no meio do escuro onde estava,
Por ver o desespero na cor que trazias.
Afinal...
Quebramos os dois afinal,
Quebramos os dois afinal,
Quebramos os dois afinal,
Quebramos os dois...
Quebramos os dois afinal,
Quebramos os dois afinal,
Quebramos os dois afinal,
Quebramos os dois...
Era eu a despir-te do que era pequeno,
Tu a puxares-me para um lado mais perto,
Onde se contam histórias que nos atam,
Ao silêncio dos lábios que nos mata.
Tu a puxares-me para um lado mais perto,
Onde se contam histórias que nos atam,
Ao silêncio dos lábios que nos mata.
Eras tu a ficar por não saberes partir,
E eu a rezar para que desaparecesses,
Era eu a rezar para que ficasses,
Tu a ficares enquanto saías.
E eu a rezar para que desaparecesses,
Era eu a rezar para que ficasses,
Tu a ficares enquanto saías.
Não nos tocamos enquanto saías,
Não nos tocamos enquanto saímos,
Não nos tocamos e vamos fugindo,
Porque quebramos como crianças.
Não nos tocamos enquanto saímos,
Não nos tocamos e vamos fugindo,
Porque quebramos como crianças.
Afinal...
Quebramos os dois afinal,
Quebramos os dois afinal,
Quebramos os dois...
Quebramos os dois afinal,
Quebramos os dois...
É quase pecado que se deixa.
Quase pecado que se ignora.
Quase pecado que se ignora.
Viverei mil e um anos, e mais de mil vidas e não compreenderei os seres humanos.
Serei eu a viver ou a passar pela vida, sem nunca saber o que sou, o que somos, o que queremos ser e o que conseguimos ser. serei apenas um perdido por entre certezas de verdades, e medos de mentiras que se evitam nos olhares e nos pensamentos, que são no imaginário e na vontade, nas orações dos dias que vão passando e em que vamos passando ao largo, com o pensamento um no outro, mas sozinhos, encerrados na concha do egoísmo, do para mim... sem ti... sem nos tocarmos... fugindo
Serei eu a viver ou a passar pela vida, sem nunca saber o que sou, o que somos, o que queremos ser e o que conseguimos ser. serei apenas um perdido por entre certezas de verdades, e medos de mentiras que se evitam nos olhares e nos pensamentos, que são no imaginário e na vontade, nas orações dos dias que vão passando e em que vamos passando ao largo, com o pensamento um no outro, mas sozinhos, encerrados na concha do egoísmo, do para mim... sem ti... sem nos tocarmos... fugindo
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