12 julho 2011

Adam (2009)



Quando o pai de Adam morre, o patrão o despede e o advogado o aconselha a vender a casa, tudo parece perdido para um jovem só, com dificuldades de entendimento sobre o mundo que o rodeia. Mas é então que surge Beth (Rose Byrne), a vizinha do andar superior que escreve histórias infantis e trabalha numa escola primária. A relação com Adam cresce, mas Beth não se consegue relacionar totalmente com um homem que não sabe criar empatia, nem compreender os sentimentos, nem os seus, nem os dos outros. E quando se é mulher, isso é afinal o mais importante.

Um grande Hugh Dancy representando o jovem Adam Raki com síndroma de Asperger.

Um filme que poderia ser especial, com uma história cativante, contudo o brilhantismo dos dois protagonistas não compensa a falta de mestria do realizador Max Mayer. Quando tudo o que era pedido era a exploração psicológica e quotidiana do desencontro e do encontro, eis que surge a história paralela do pai de Beth, roubando o focus da inadaptação de Adam.

Ainda assim, vale pelo retrato da diferença e para aprendermos a aceitar e a tolerar o outro com as suas particularidades, que podem nem ser o resultado de uma anomalia.

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