27 agosto 2011

Tormented Self-Portrait (Susie at Arles), por Ashley Bickerton

Auto-retrato atormentado de 1987-88, de Ashley Bickerton, pintura/escultura sobre lona em polímero sintético, bronze em pó e laca sobre madeira, alumínio anodizado, borracha, plástico, fórmica, couro e aço cromado




Em exposição no MoMA de Nova Iorque, este auto-retrato não tem a forma de um rosto, ou sequer perfil humano. É um aglomerado de marcas, logótipos e ícones comerciais e pessoais, que representam a forma como a identidade é experimentada na actualidade. Quando questionado sobre o que é a identidade contemporânea, Bickerton responde que é um conjunto de escolhas, de marcas que ostentamos na nossa apresentação ao outro.


Esteticamente desagrada-me, mas constitui um murro no estômago. Afinal, já ninguém nos pergunta o que somos, a grande questão actual é: se fosse uma marca qual seria? "descreva-me o seu quotidiano em marcas..."


Não gosto! Abomino!

24 agosto 2011

Ilumina-me




Gosto de ti como quem gosta do sábado,
Gosto de ti como quem abraça o fogo,
Gosto de ti como quem vence o espaço,
Como quem abre o regaço,
Como quem salta o vazio,
Um barco aporta no rio,
Um homem morre no esforço,
Sete colinas no dorso
E uma cidade p'ra mim.


Gosto de ti como quem mata o degredo,
Gosto de ti como quem finta o futuro,
Gosto de ti como quem diz não ter medo,
Como quem mente em segredo,
Como quem baila na estrada,
Vestido feito de nada,
As mãos fartas do corpo,
Um beijo louco no porto
E uma cidade p'ra ti.


Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.


Gosto de ti como uma estrela no dia,
Gosto de ti quando uma nuvem começa,
Gosto de ti quando o teu corpo pedia,
Quando nas mãos me ardia,
Como silêncio na guerra,
Beijos de luz e de terra,
E num passado imperfeito,
Um fogo farto no peito
E um mundo longe de nós.


Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.



[Numa época em que Abrunhosa apresenta pelo país o álbum Longe, dando especial destaque ao novo single Não desistas de mim, eu recupero hits anteriores... Como são fantásticas: Eu não sei quem te perdeu, Pontes entre nós, Deixas em mim tanto de ti, e É difícil].



17 agosto 2011

A living Prayer





In this world I walk alone
With no place to call my home,
But there's one who holds my hand
Through rugged roads, through barren lands.
The way is dark, the road is steep,
But He's become my eyes to see,
The strength to climb, my griefs to bear.
The Savior lives inside me there.

Chorus:

In Your love I find relief,
A haven from my unbelief.
Take my life and let me be
A living prayer, my God, to Thee.

 

In these trials of life I find
Another voice inside my mind.
He comforts me and bids me live
Inside the love the Father gives.

In Your love I find relief,

A haven from my unbelief.
Take my life and let me be
A living prayer, my God, to Thee.

Take my life and let me be

A living prayer, my God, to Thee.

12 agosto 2011

Credo Recital, pela Comunitá Cenacolo (Medjugorje)




Apresentado no Mladifest, Youth International Festival de Medjugorje em ano de celebração dos 30 anos das Aparições de Nossa Senhora da Paz, o Credo Recital é um espectáculo musical posto em cena pelos jovens da obra da Irmã Elvira, Comunita Cenacolo. Ex-toxicodependentes, órfãos, jovens perdidos com uma única coisa em comum ao princípio: a língua italiana; e com muita coisa em comum durante: o amor fraterno, a comunidade, a humanidade, o sofrimento e a alegria.

Ninguém diria que são amadores, que foram marginais, que têm histórias de vida pungentes, pois o que transmitem em palco e pelas ruas de Medjugorje é alegria, entrega e muita bondade!

O espectáculo será apresentado nas Jornadas Mundiais da Juventude, já na próxima semana, com a presença e alto patrocínio de Sua Santidade, o Papa Bento XVI.

Aqui ficam 2 excertos (Anunciação e Nascimento).









Hvala Marija, Kraljice Mira








10 agosto 2011

The Eagle


Channing Tatum é Marcus Flavius Aquila, um jovem legionário romano que parte para a Bretanha em busca da glória e da honra perdida pelo pai Flavius Aquila, que perdeu o emblema romano (a Águia) e a sua legião (a nona) misteriosamente na Bretanha do Norte.
Marcus vive atormentado com a memória do pai, mas especialmente com o mistério que rodeia o seu desaparecimento. Acompanhado pelo escravo Esca, aventura-se para o norte da muralha de Adriano.
Aquilo que legiões nunca tentaram é, então, conseguido por um homem acompanhado por um homem considerado coisa, mas que no fim foi o verdadeiro ser humano, leal, que nunca desistiu da causa de quem servia.

Uma lição de coragem e humanidade, de lealdade, mas acima de tudo, um momento de bom entertenimento.