hoje queria dedicar-te uma música, pois passei dias ansiando e temendo
inventei histórias e escrevi discursos
perdi-me sem apetite pelas horas do chamado degredo
e no fim evitando as expectativas e fugindo aos lugares comuns, não consegui inventar uma música,
não consegui sentir um poema
enquanto não há amanhã... ilumina-me
é esta escuridão que me tira o ser, pondo o coração a bater fora do peito, na veia que me trespassa o cérebro... déchirure en absence
uma rosa para ti... e um espinho para mim... por não matar este meu vício de ti
porque há amores assim, sem começo ou fim... de conversar com o meu santo...
mas esta canção é mesmo triste... porque ninguém é quem queria ser... e há palavras sem voz que mesmo que quisesse não diria a ninguém
[história sem personagens]
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