
Preferias que cantasse noutro tom
Que te pintasse o mundo de outra cor
Que te pusesse aos pés um mundo bom
Que te jurasse amor, o eterno amor
Querias que roubasse ao sete estrelo
A luz que te iluminasse o olhar
Embalar-te nas ondas com desvelo
Levar-te até à lua para dançar
Que a lua está longe e mesmo assim
Dançar podemos sempre, se quiseres
Ou então, se preferires, fica aí
Que ninguém há-de saber o que disseres
Talvez até pudesse dar-te mais
Que tudo o que tu possas desejar
Não te debruces tanto que ainda cais
Não sei se me estás a acompanhar
Que a lua está longe e mesmo assim
Dançar podemos sempre, se quiseres
Ou então, se preferires, fica aí
Que ninguém há-de saber o que disseres
Podia, se quisesses, explicar-te
Sem pressa, tranquila, devagar
E pondo, claro está, modéstia à parte
Uma ou duas coisas, se calhar
[com isto - Rádio Macau - e com o Feast of Love magistralmente protagonizado pelo Morgan Freeman chego à brilhante-conclusão-óbvia-e-ancestral que existem vários tipos de amor. Resta agora descobrir o que me serve? nenhum... é o mais provável! uma coisa mais: se Deus não olhasse por nós o nosso coração não seria tão corajoso para enfrentar os não amores que passam pela nossa vida...]
Sem comentários:
Enviar um comentário