08 maio 2015

Imitation Game (2014)



Com algum atraso confesso, mas o tempo não tem sido para deleite cinematográfico e infelizmente para encontrar um bom filme sobre o qual me apeteça escrever acabo por "perder tempo" com coisas que passam no cinema.

 Definitivamente rendo-me a histórias verídicas, sejam sobre futebol americano (We are Marshall, passa quase despercebido e no entanto fez-me perceber um pouco mais sobre um mundo à parte) sejam sobre grandes homens não normais, mas infinitamente especiais.

A história de Alan Turing prende (e não é só pelo gigantesco Benedict Cumberbatch) é sobretudo pela peculiaridade do pensamento, da linguagem... e, sim, I can relate. Um homem sem filtro, focado numa missão: descodificar Enigma, mas fazendo-o de forma controlada para evitar que o inimigo sequer perceba que foi descoberto.

Será que foi mesmo assim? A matemática, as máquinas (os seres humanos) são para mim autênticos mistérios, mas saber que alguém pensou nisto há dezenas de anos e que este foi o primeiro passo para agora me encontrar a teclar estas palavras numa máquina que já é uma segunda pele... bem, obrigada Turing!

Do you know, this morning I was on a train that went through a city that wouldn't exist if it wasn't for you. I bought a ticket from a man who would likely be dead if it wasn't for you. I read up, on my work, a whole field of scientific inquiry that only exists because of you. Now, if you wish you could have been normal... I can promise you I do not. The world is an infinitely better place precisely because you weren't.

Sem comentários: