Inspirado pelo romance de Eça de Queiroz, o filme de João Botelho conta-nos a vida "dramática" de Carlos Eduardo Maia, ou melhor tudo começa com o avô Afonso Maia, passando pela tragédia do pai, até à tragédia do filho e da filha.
Habitualmente não "perdemos tempo" com filmes portugueses. Ou são teatrais, ou são longos e aborrecidos, ou a história é pobre, ou, ou, ou...
Pois bem, os Maias têm alguns argumentos: a obra homónima que os inspira, a inovação cenográfica e claro a mordaz crítica social. Contudo, tem más interpretações, é demasiado longo, a sonoplastia desastrosa (há falas praticamente imperceptíveis), banda sonora quase inexistente. Enfim, "um filme português".
O que tem de extraordinário: os quadros a óleo de João Queiroz. Sim, em vez de cenários reais ou construídos, a produção optou por cenários pintados, semelhantes aos do teatro. Arrojado, distinto... pessoalmente gostei, mas devo ser das poucas, atendendo aos comentários disponíveis pela rede.
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