... ou Love and Other Impossible Pursuits.
É mais um filme com uma brilhante interpretação de Natalie Portman (alguém dizia que 2010 foi o grande ano desta actriz, eu confesso que não conheço nenhum trabalho que não seja "grande", em vários anos).
Em The Other Woman, Portman encarna Emília, a madrasta de William (Charlie Tahan), uma criança de 9 anos, mimada por uma mãe "psicótica" e protectora (Lisa Kudrow) e por um pai marcado por uma infelicidade e por um encerramento defensivo em si.
Jack, o pai, apaixona-se pela colega de trabalho Emília, enquanto procura compreender uma mulher intolerante e controladora, e quando Emília engravida decide-se pelo divórcio. Contudo, a bebé recém-nascida, Isabel, morre subitamente conduzindo Emília a um beco de infelicidade e culpa. Emília procura ultrapassar sozinha a dor, descarregando a sua infelicidade na culpabilização de quem mais ama. Neste jogo, aproxima-se e afasta-se de William, deixando-o confuso, revoltado e infeliz.
Um filme dramático, com momentos de inocência / crueldade infantil que despertam para as evidências dos jogos mentais que todos nós usamos para nos fazermos notar, para nos inocentar, mas acima de tudo para justificarmos a nossa "maravilhosa" imperfeição.
Sem comentários:
Enviar um comentário