20 abril 2009

eXistenZ (1999)


Allegra Geller, the leading game designer in the world, is testing her new virtual reality game, eXistenZ with a focus group. As they begin, she is attacked by a fanatic assassin employing a bizarre organic gun. She flees with a young marketing trainee, Ted Pikul, who is suddenly assigned as her bodyguard. Unfortunately, her pod, an organic gaming device that contains the only copy of the eXistenZ game program, is damaged. To inspect it, she talks Ted into accepting a gameport in his own body so he can play the game with her. The events leading up to this, and the resulting game lead the pair on a strange adventure where reality and their actions are impossible to determine from either their own or the game's perspective.


Realizado por David Cronenberg, eXistenZ mistura a realidade com a virtualidade paralela de forma confusa e perturbante. Entre uma realidade simulada e uma realidade vazia e sem sentido, os protagonistas deambulam pela imaginação de um jogo sem regras, sem referências, em que os seres vivos são mutantes e os humanos espiões e contra-espiões subvertendo os referenciais da confiança e da busca de sentido.
No entanto, este jogo não é um jogo qualquer. Mistura manipulações genética e a imersão do ser humano através de um cordão umbilical que se liga a uma bio-porta implantada na base da coluna. Desta forma, sem uma modificação bio-fisiológica, os jogadores não podem ser ligados, nem entrar na realidade do Game-Pod.
Uma vez ligado, o homem perde a noção da realidade, parecendo drogado. De tão aditivo, o jogo leva à anulação de valores éticos e morais, reduzindo a vida, a morte, as sensações, à simulação com a consciência de que não passam de «personagens de um jogo» a quem tudo é permitido.
Todavia no fim, Pikul mantém a dúvida: «are we still in the game?»

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