Coração de mulher,
Violino...
Bem-me-quer, mal-me-quer
Destino!
Trovador namorado
Cautela,
Toma a ária do teu fado
Singela...
Se o violino se cala,
Se é mudo,
Põe mel na tua fala,
Veludo...
Ai, quanto violino, em dor,
Se parte,
Nas mãos do tocador,
Sem arte!
Jardins Suspensos (1937)
[um dia, num fatídico rés de chão, descoberta a traição, uma das minhas melhores amigas mostrou-me este poema, que no ano de 2001 se perdeu, para voltar a ser encontrado algures em meados de Agosto de 2008. E só poderia ser com ele que começo esta homenagem ao grande poeta, tão pouco conhecido e com tão poucos poemas disponíveis online: Pedro Homem de Mello... sim, o do Povo que Lavas no Rio, mas de muito mais também...]
[um dia, num fatídico rés de chão, descoberta a traição, uma das minhas melhores amigas mostrou-me este poema, que no ano de 2001 se perdeu, para voltar a ser encontrado algures em meados de Agosto de 2008. E só poderia ser com ele que começo esta homenagem ao grande poeta, tão pouco conhecido e com tão poucos poemas disponíveis online: Pedro Homem de Mello... sim, o do Povo que Lavas no Rio, mas de muito mais também...]