26 setembro 2013

Jon Bryant

You be a mystery and i will uncover the truth 
You be the chorus and Ill be the verse to go through 
you be the dynamite blasting away at the walls we take apart 
you be dave livingstone, ill be his african heart 

you be my walker and stay with me as i grow frail 
you be the wind and direct me when i lose the sail 
you be the resonance pulsing through every nerve that fails my knees 
You be John Lennon, and Ill be the world that he see's 

sweet midsummer nights 
with you in my life 
with you in my life 

You be a flask and ill be the comfort you hold 
You can be stranded and ill bring you in from the cold 
You be the ambulance racing me back to that old familiar door 
You be Theresa, and ill be your hands to the poor 

You be a train track, and ill never leave you for long 
you be new land, and ill plot my home in your arms 
You be the coffee that brings me to life in the early winter blue 
You be my lady and Ill be your man, through and through. 
You be my lady and ill be your man through and through.



Jon Bryant

21 setembro 2013

O homem que queria ser feliz (Laurent Gounelle)

Laurent Gounelle é um homem das Ciências Humanas que após uns anos pela academia se virou para o desenvolvimento pessoal percorrendo o mundo em busca de pessoas excepcionais e de histórias para contar.

A primeira, sobre os seus encontros com um sábio no Bali, pode ser encontrada em livrarias um pouco por todo o mundo afinal: onde está um homem que não quer ser feliz?



Ficam alguns excertos:

Não é dizendo às pessoas o que elas querem ouvir que as ajudamos a evoluir (p. 38)

Os seres humanos são muito apegados a tudo aquilo em que acreditam. Não procuram a verdade, querem apenas uma certa forma de equilíbrio, e conseguem construir um mundo mais ou menos coerente com base nas suas crenças e convicções. Isso tranquiliza-os, e é por isso que de forma inconsciente lhes têm tanto apego. (...) Aquilo em que acreditamos torna-se a nossa realidade. (p. 53)

Se estamos convencidos que o mundo é perigoso, vamos realmente dirigir a nossa atenção para todos os perigos reais ou potenciais, e teremos cada vez mais a impressão de viver num mundo perigoso. (p. 58)

Não é a ouvir outra pessoa falar que evoluímos. É a agir e a viver experiências. (p. 65)

Aquele que se deixar desencorajar pela primeira dificuldade que encontrar não irá longe na vida. (p. 65)

Se eu não for capaz de o perceber e ficar ofendido o problema é meu, e não seu. (...) O que pode ofender não é a mensagem, mas a maneira de a transmitir. Se formos educados, por exemplo, agradecendo ao outro a sua boa intenção, não o ofendemos. Se o ofendermos, é porque ele é muito susceptível, e nesse caso, de certa maneira, o problema é dele e não nosso.
(...)
Quando não diz a verdade às pessoas, dá-lhes a oportunidade de contornarem os seus argumentos, o que o leva a mentir mais uma vez. (p. 100)

Grande parte dos nossos medos são criações do nosso espírito. (...) é fundamental que sejamos capazes de nos voltarmos para os outros e de lhes pedirmos o que precisarmos. Todas as pessoas realizadas têm essa competência. (p. 107)

Há circunstâncias em que temos de fazer escolhas, e, portanto, de renunciar a coisas a que estamos apegados, para ficarmos com o que é para nós mais importante. (...) Se não renunciar a nada, abstém-se de escolher. E quando nos abstemos de escolher, abstemo-nos de viver a vida que gostaríamos de viver. (...) 
Não podemos realizar os nossos sonhos a não ser que estejamos dispostos a fazer esforços e, se for necessário, alguns sacrifícios. (...)
Seguir o nosso caminho com o fim de nos realizarmos plenamente é como escalar uma montanha: enquanto não o tivermos feito, ignoramos que o esforço que isso exige acentua a satisfação que sentimos à chegada. Quanto maiores forem os esforços, mais intenso será o prazer, e mais tempo ficará gravado em nós. (pp. 110-111)

08 setembro 2013

Pode-se vencer o medo? (Valerio Albisetti)

Valerio Albisetti é, neste momento, o autor que mais quero ler. Depois de Como atravessar o sofrimento, peguei em Pode-se vencer o medo?  e a leitura foi voraz. Não são livros complexos, nem longos, mas são substanciais e fazem-me pensar, compreender e, sobretudo, ter vontade de aperfeiçoar a minha relação com os outros.

Albisetti ensina-me a compreender o que é o medo, o medo da realidade, e sobretudo porque tenho medo dessa realidade. Ensina que só olhando para a realidade com autenticidade (sem preconceitos ou certezas) podemos encontrar sinais e indicações úteis para o nosso caminho espiritual, isto porque, se estivermos ocupados com os nossos pensamentos preconcebidos, não teremos espaço para "ver". Para que isto aconteça é preciso aprender a controlar os pensamentos, são estes que "carregam" a nossa psique, a nossa alma e nos levam ao julgamento do outro, às angústias, à raiva, e... ao medo, pois o medo é o resultado das nossas "racionalizações".

Temos medo de:
.sermos nós próprios
.sermos únicos e irrepetíveis (diferentes dos outros)
.assumirmos a responsabilidade de sermos nós próprios. De conhecer e aceitar as nossas fraquezas.
.de começar a nossa própria viagem. Temos tendência a seguir os passos dos outros para "evitarmos" o peso de ter de escolher e de poder "errar", e acima de tudo para "não estarmos sozinhos"
.de sermos espirituais pois isso implica vivê-lo e dar testemunho
.de sermos amados por Deus, porque esse reconhecimento impedir-nos-ía de culpar os outros pelos nossos erros, pela nossa infelicidade, pelos nossos fracassos. "Obrigar-nos-ía a sair do nosso papel de vítimas, em que só temos pena de nós e ansiamos por compreensão e ajuda dos outros. Mas não entramos dentro de nós" (p. 22)

Nós não compreendemos o outro, porque não nos conhecemos; não o respeitamos porque não nos respeitamos. Preferimos abdicar de nós, da nossa especificidade perdendo assim a oportunidade de recebermos os nossos carismas e fazê-los frutificar.

Passei a vida inteira a procurar, a compreender, desde que era menino, mas agora sei qual é o caminho: o espiritual.
Embora ainda tropece e, por vezes, caia e perca a direcção, sei que Deus me ama desde sempre, desde que nasci, e até antes; e sei que quero fazer a minha viagem, realizar a missão para que me enviou a esta terra. Amo-O.
Quando não me esqueço da sua presença em mim nem do seu infinito amor por mim, não sei o que é o medo. (...)
Viver espiritualmente significa acreditar que o que acontece tem um sentido e nos ensina sempre algo de útil para a nossa viagem.
O espírito não tem medo.
Viver o espírito produz paz, alegria e serenidade.


Quando deixamos a nossa psique dominar-nos, prevalecem os pensamentos, pois a psique exprime-se através do corpo. Se os nossos pensamentos não forem serenos o resultado serão distúrbios psicossomáticos. Nós somos os nossos pensamentos! Os pensamentos movem as nossas atitudes e comportamentos. Uma pessoa pode agredir-nos verbal e fisicamente, mas isso acontece fora de nós, E só entrará em nós se deixarmos. O que sentimos dentro de nós pertence só a nós e a Deus. A interioridade é o único lugar onde podemos deixar entrar apenas quem quisermos, e o que quisermos.

A confiança em nós afasta o medo, mas a sociedade em que vivemos só existe porque existe o medo... Se houvesse mais Deus nas nossas vidas, haveria maior paz, maior tranquilidade...

Curei-me quando deixei de ter medo.
Quando decidi nunca mais escolher os pensamentos negativos, o medo, o terror, o sentimento de inferioridade, de infelicidade e de culpa, mas escolher os pensamentos positivos e a paz interior.
Quando decidi nunca mais me sentir um ser a que falta alguma coisa que só os outros podem dar.
Quando decidi nunca mais construir relações baseadas em necessidades mútuas.
Quando decidi abandonar a falta de confiança e nunca mais me sentir infeliz, quando os outros não satisfazem as minhas exigências.
Quando decidi nunca mais acreditar que os outros possuem coisas que eu não tenho.
Quando decidi nunca mais tentar mudar as pessoas que me rodeiam para satisfazer as minhas necessidades.
Quando, em vez disso, decidi escolher pensamentos positivos, aceitar-me a mim próprio e aos outros pelo que somos - porque nenhum de nós tem tudo o que precisa -, nunca mais pus limitações ou condições ao amor que sinto e procuro, sobretudo, a serenidade interior.